História
Localizada na região de Champagne, Reims sempre foi um importante centro comercial. Já naquela época aqui era produzido um delicioso vinho espumante, que séculos mais tarde iria correr o mundo, batizado com o nome desta região. Quando os romanos lá chegaram, no ano 58 a.C., encontraram uma comunidade rica na produção de vinhos, madeira, carne e lã, e com ela estabeleceram uma relação pacífica e lucrativa para os dois lados.No ano 250, Reims já era sede do bispado de Champagne, e sua influência religiosa era importante nesta parte da Europa, a tal ponto que a conversão dos estados germânicos ao catolicismo foi conseguida graças aos religiosos de Reims. Um marco desta era é o batismo de Clóvis I, no ano 498, que deu um extraordinário impulso à implementação da igreja católica na Europa pós-império romano estabelecida como pólo comercial, artístico, e principalmente espiritual, um símbolo à altura de sua religiosidade era agora necessário.
Uma pequena igreja, consagrada a Nossa Senhora de Reims já existia no centro da cidade desde a época do batismo de Clóvis. Em 816, ela foi reconstruída para abrigar a cerimônia de coroação do rei da França. Nesta época, Reims já era também o local onde se realizavam as coroações reais. Mas foi apenas em 6 de maio de 1211 que o arcebispo Aubrey de Humbert lançou a pedra inaugural das fundações da nova catedral.
Entre 1211 e 1221, Jean d'Orbais construiu o primeiro nível do coro e as capelas laterais. Em 1252, Jean le Loup iniciou a construção da fachada oeste, a principal. Em 1256, foram incluídas as estátuas nesta fachada e concluídos os portais da catedral, sob supervisão de Gaucher. Em 1299, Robert de Coucy completou a estrutura até o primeiro nível, onde atualmente está situada a Galeria dos Reis. O portal central, dedicado à Virgem Maria tem um vitral em forma de rosácea, característica marcante da Catedral. A Galeria dos Reis abriga a pia batismal de Clóvis e estátuas de seus sucessores. A Catedral possui finas tapeçarias. Uma das séries mais importantes é a executada por Robert de Lenoncourt, representando a vida de Maria.
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