segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas

Jogos dos Povos Indígenas

O importante não é competir, e sim celebrar!

Os Jogos dos Povos Indígenas representam um fenômeno atual, complexo e congregam conhecimentos e significados sócio-culturais ancestrais e contemporâneos. Os setores da sociedade de maior participação na concretização dos eventos são: Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena (ITC) e o Governo Federal – Ministério do Esporte. Outras parcerias também são realizadas com a participação do Ministério da Educação e da Cultura, os Governos Estatuais e Municipais através das Secretarias de Esporte e/ou Turismo, assim como ONGs, mídia e universidades. Estas têm um caráter acadêmico, propiciando palestras e pesquisas.

25 de abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas

COMUNICAÇÃO DO PROJETO
  • Realização de um Fórum;
  • Elaboração de uma publicação contendo os dados do projeto;
  • Elaboração de um site –
            http://www.labjor.unicamp.br/indio
  • Elaboração de um banco de dados –


25 de Abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas- Professoras de Artes da Prefeitura de Campinas/SP.

METODOLOGIA

            A metodologia utilizada no presente projeto foi qualitativa valendo-se do método biográfico e da história oral, baseado em diferentes suportes empíricos (textos, orais, audiovisuais e hipermídia) com base nos acervos expostos acima, na busca de uma intertextualidade que permita a reconstrução dos fenômenos passados muito mais próxima da forma como aconteceram. As informações foram obtidas nos diferentes acervos dos Jogos dos Povos Indígenas (âmbito nacional) em Goiânia (1996), Guairá/PR (1999), Marabá/PA (2000), Campo Grande/MS (2001), Marapani/PA (2002),Palmas/TO (2003), Porto Seguro/BA (2004), Fortaleza/CE (2005), Recife/Olinda/PE (2007), Paragominas/PA (2009), assim como dos Jogos Estaduais em Conceição do Araguaia/Pará (2006) e Campos Novos dos Paresis (2007).
Desta forma, os depoimentos orais encontrados nos acervos midiáticos de lideranças indígenas e participantes dos jogos foram complementados por uma coleta extensiva das imagens que registraram esses eventos, em constante diálogo entre a documentação oficial (textual) e aquela proveniente da mídia. Esta intertextualidade facilitou a produção de materiais escritos e audiovisuais que contém a memória dos jogos indígenas, que será divulgada tanto para as etnias que participaram dos jogos como também para a sociedade mais ampla.

25 de Abril de 2011.Fórum Jogos Povos Indigenas

OBJETIVO GERAL

O objetivo deste trabalho foi a construção da memória dos jogos dos povos indígenas com o intuito de elaborar um conteúdo científico sobre os mesmos que possa contribuir na visibilidade e identidade dos povos indígenas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Organização da documentação constante de diferentes acervos no país: veículos de comunicação (radio, televisão, jornal, revista e internet), bancos de dados e imagens do Ministério do Esporte, Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena, demais órgãos do governo e não governamental que possam ter material de pesquisa.
·         Revalorização e divulgação dos jogos das tradições indígenas;
·         Contribuição na organização do acervo sobre os Jogos para possibilitar o acesso de pesquisadores e etnias e outros públicos que possam se interessar;
·         Constituição de banco de dados digital que facilitarão a organização dos próximos jogos indígenas;
·         Produção de bibliografia científica a respeito do tema;
·         Divulgação da memória dos jogos em congressos científicos nacionais e internacionais;
·         Possibilidade de embasar material didático focalizando Jogos Indígenas realizados;
·         Possibilidade de embasar atividades artísticas baseadas nos Jogos Indígenas;
·         Contribuir para o fortalecimento das identidades étnicas e das identidades do ser indígena
·         Produção de trabalhos científicos e eventos científicos.
·         Produção de documentos orais e audiovisuais cobrindo o processo dos Jogos dos Povos Indígenas, no período de 1996 a 2009.

25 de Abril de 2011 - Fórum Jogos Povos Indigenas

Área Geográfica

O projeto teve como base três Instituições da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), localizada no Estado de São Paulo: Laboratório de Antropologia Bio-cultural da Faculdade de Educação Física, Centro de Memória da Faculdade de Educação e Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo.
A Universidade Estadual de Campinas é uma autarquia, autônoma em política educacional, mas subordinada ao governo estadual no que se refere a subsídios para a sua operação. Esta universidade possui um complexo de ensino e pesquisa implantado em quase três milhões de metros quadrados de área, repleto de edifícios, parques e gramados. Para mais informações acesse a página: http://www.unicamp.br/anuario/2006/quadrogeral.html.

25 de abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas

Coordenação


Professora Doutora Vera Regina Toledo Camargo
Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo – UNICAMP – SP
Professora Livre Docente Maria Beatriz Rocha Ferreira
Laboratório de Antropologia Bio-Cultural – Faculdade de Educação Física – UNICAMP – SP
Professora Doutora Olga Rodrigues de Moraes Von Simson
Faculdade de Educação e Centro de Memória – UNICAMP – SP

Coordenação Temática Indígena

Líder Indígena Carlos Justino Terena
Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena e Diretor de Eventos Culturais e Esportivos da FUNAI
 Líder Indígena M. Marcos Terena
Articulador dos Direitos Indígenas – Mentor dos Jogos dos Povos Indígenas –  Fundador do 1° Movimento Indígena Brasileiro, União das Nações Indígenas –  Professor da Cátedra Indígena Itinerante (CII)
  
Equipe Participante - Bolsistas

Profa. Dra. Glória Kok
Pós-doutora –  Instituto de Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas – IFCH – UNICAMP – Professora da Universidade São Camilo –  Bolsista do Projeto ME/UNICAMP
Me. Deoclécio Rocco Gruppi
Universidade do Centro Oeste – Guarapuava – Paraná. Doutorando do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Educação Física –UNICAMP. Bolsista do Projeto ME/UNICAMP
Claudeni Fabiana Alves Pereira
Mestranda do Instituto de Filosofia da Faculdade de Ciências Humanas – IFCH –UNICAMP. Bolsista do Projeto ME/UNICAMP
Marina Gomes
Mestranda do Programa de Pós Graduação do LABJOR/IEL-UNICAMP. Bolsista do Projeto ME/UNICAMP
Roberta Helena Vieira Tojal
Mestranda do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Educação Física – UNICAMP. Bolsista do CNPq.
Aline Santos
Graduanda da Faculdade de Educação Física da UNICAMP. Bolsista SAE – UNICAMP
Iraí Amana Martins de Souza
Graduanda da Faculdade de Artes Plásticas da Unicamp. Bolsista do CNPq
Gediel Prado
Graduando da Faculdade de Geologia – UNICAMP. Bolsista SAE – UNICAMP
 Mateus Souza Borges
Graduando da Faculdade de Engenharia Mecânica – UNICAMP. Bolsista SAE – UNICAMP
 Melissa Mõngé
Graduanda da PUC – Brasília. Bolsista do Projeto ME/UNICAMP
 Rafael da Silva Macedo
Graduando da Faculdade de Ciências Aplicadas do curso de Gestão de Empresas – UNICAMP. Bolsista SAE – UNICAMP

Colaboradores 
Nacionais
 Marina Vinha
Universidade Estadual do Centro Oeste
 José Ronaldo Fassheber e Liliane da Costa Freitag
Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Paraná
 Itamar Adriano Tagliari
Universidade Estadual do Centro Oeste – UNICENTRO – Paraná

Internacionais
Manuel Hernandez Vazquez
Universidade Politécnica - Madrid
Diana Vicente Ruiz
Universidad Camilo Jose Cela - Madrid

25 de abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas

Relevância

Os estudos sobre a memória têm indicado que aquela que corresponde à visão dominante, chamada de “memória coletiva”, encontra facilmente espaços de registro, organização e divulgação naquilo que é denominado “lugares da memória” (arquivos, bibliotecas, monumentos e outros), enquanto as memórias dominadas, subterrâneas ou colonizadas, necessitam do esforço de pesquisadores especializados para que possam emergir e ocupar seus lugares, ampliando a memória coletiva. Uma noção freqüente na literatura científica é que a memória é parte constitutiva do sentimento de pertencimento que conduz à cidadania consciente e responsável. Portanto, dar voz, lugar e registro à memória dos grupos indígenas brasileiros, historicamente dominados, efetiva sua inserção no computo dos cidadãos nacionais. Este projeto pretende ser uma pequena contribuição na busca deste objetivo fundamental.

25 de abril de 2011 - Jogos dos Povos Indigenas

Justificativa 
No processo de reconstrução das identidades indígenas, os Jogos dos Povos Indígenas têm se destacado como uma das mais importantes manifestações culturais do país. De acordo com as informações do Ministério de Esporte (http://www.esporte.gov.br/jogos_indigenas/historico.asp
a cada ano o evento se transforma em uma grande celebração de paz, que traduz a harmonia e o equilíbrio das sociedades tribais. Além dessa confraternização pacífica, os Jogos têm por finalidade a integração dos povos indígenas, o incentivo, a valorização e o fortalecimento da prática de esportes tradicionais e a revalorização da identidade indígena (BRASIL, 2007).

O presente projeto desencadeia um processo de salvaguarda desse momento histórico-social de caráter híbrido, em que os jogos das tradições indígenas e o esporte contemporâneo coexistem. Neste sentido, estamos propondo outro olhar, em que hibridação não é sinônimo de relações sem contradições, mas, sim, que pode contribuir para elucidar tensões geradas nas inter-relações culturais (CANCLINI, 2006)

25 de abril de 2011 - Fórum Jogos indigenas - Foto com Zamira e Sueli Gonçalves

Apresentação

Este é um projeto interdisciplinar subvencionado pelo Ministério do Esporte que busca relacionar o campo da memória com o do esporte e o da divulgação científica via acervos audiovisuais.  As próprias trajetórias das três coordenadoras do projeto indicam a possibilidade de uma pesquisa qualitativa integrando textos de diferentes origens e linguagens (textuais, orais, visuais e hipermídia), na reconstrução da criação e implementação dos jogos indígenas no Brasil.
Desde o início do projeto, nosso intuito foi contribuir, através da parceria com o Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena e Memorial dos Povos Indígenas, com as lideranças indígenas na produção da pesquisa, com vistas a  elaborar um conteúdo científico sobre os jogos capaz de alimentar os órgãos responsáveis pela criação dos mesmos.
Trata-se de um projeto essencialmente documental, com o objetivo de organizar a informação e a documentação localizadas em diferentes acervos do país, tais como: veículos de comunicação (rádio, televisão, jornal, revista e internet), bancos de dados e imagens do Ministério do Esporte, do Comitê Intertribal – Memória e Ciência Indígena e demais órgãos do governo e não governamental.

terça-feira, 19 de abril de 2011

19/04/2011 - Curso de pintura no Cefortepe - Prof. Amilton

O curso tem como objetivo proporcionar ao professor noções da linguagem da pintura, aplicando os conteúdos técnicos e teóricos, com ênfase na criatividade, procurando desenvolver o senso estético para atuação no trabalho pedagógico do professor.

19/04/2011 - Curso de pintura no Cefortepe

Nossa que aluna concentrada...

19/04/2011 Curso de pintura no Cefortepe - Prof. Amilton

Pintura com lápis de cor e suas diversas propostas estéticas.

19 de maio de 2011 - Curso de pintura no Cefortepe - Prof. Amilton

Estamos trabalhando sombreamento, texturas, hachuras, misturas de cores com lápis de cor e música ao fundo. Só alegria.

19 de abril de 2011 - Curso de Pintura no Cefortepe com o prof. Amilton

O curso está cheio, estamos curtindo muito e descobrindo caminhos e técnicas de pintura, na foto exercícios com lápis de cor.

Curso com o coreógrafo Ivaldo Bertazzo

Ivaldo Bertazzo ofereceu um curso sobre questões posturais e o ensino da música no Sesc Belenzinho foi 10.

19/04/2011 - Curso de artesanato no Cefortepe

Oficinas livres de artesanato organizado pela Cris do Programa Arte e Movimento na foto eu e a Silvana

quarta-feira, 6 de abril de 2011

2010 - Que oportunidade estar com os artistas e suas obras...

Tivemos a oportunidade de ter contato com os artistas Francisco Biojone, Egas Francisco Thomas Perina(falecido)  no MACC ( Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti) foi um momento único.

2010 - Folia de reis - Em frente ao Museu da Lingua Portuguesa

A Folia de Reis é uma festa religiosa de origem portuguesa, que chegou ao Brasil no século XVIII. Em Portugal, em meados do século XVII, tinha a principal finalidade de divertir o povo, enquanto aqui no Brasil, passou a ter um caráter mais religioso do que de diversão.
No período de 24 de dezembro, véspera de Natal, a 6 de janeiro, Dia de Reis, um grupo de cantadores e instrumentistas percorre a cidade entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao Menino Jesus. Passam de porta em porta em busca de oferendas, que podem variar de um prato de comida a uma simples xícara de café.
A Folia de Reis, herdada dos colonizadores portugueses e desenvolvida aqui com características próprias, é manifestação de rara beleza. Os preciosos versos são preservados de geração em geração por tradição oral.
INSTRUMENTOS: os instrumentos utilizados são: viola, violão, sanfona, reco-reco, chocalho, cavaquinho, triângulo, pandeiro e outros instrumentos.
PERSONAGENS: os personagens somam doze pessoas e todos os integrantes do grupo trajam roupas bastante coloridas, sendo eles: Mestre, Contra-Mestre, os Três Reis Magos, Palhaço e Foliões.
1.O Mestre e Contra-mestre: donos de conhecimentos sobre a manifestação, são aqueles que comandam os foliões.
2.O Palhaço: com seu jeito cínico e dissimulado, deve proteger o Menino Jesus, confundindo os soldados de Herodes. O seu jeito alegre e suas vestimentas coloridas são responsáveis pela distração e divertimento de quem assiste à apresentação. Representando o Mal, usa geralmente máscara confeccionada com pele de animal e vai sempre afastado um pouco da formação normal da Folia, nunca se adiantando à "bandeira". Apesar de seu simbolismo, é personagem alegre, que dança e improvisa versos, criando momentos de grande descontração.
3. Os Foliões: grupo composto de homens simples, geralmente de origem rural; são os participantes da festa que dão exemplo grandioso através de sua cantoria de fé.

4.Reis Magos: os Três Reis Magos fazem a viagem da Esperança, certos de encontrarem sua estrela.
A FESTA: até há pouco, podia-se ouvir ao longe ou, com sorte, encontrar, vindo de bairro distante, um grupo especial de músicos e cantadores, trajando fardamento colorido, entoando versos que anunciam o nascimento do Menino Jesus e homenageiam os Reis Magos. Trata-se, naturalmente, da Folia de Reis que, no período de 24 de dezembro a 6 de janeiro, Dia de Reis, peregrina por ruas à procura de acolhida ou em direção a algum presépio.
Com sanfona, reco-reco, caixa, pandeiro, chocalho, violão e outros instrumentos, seguem os foliões pela noite adentro em longas caminhadas, levando a "bandeira" (estandarte de madeira ornado com motivos religiosos), a qual tributam especial respeito. Vão liderados por mestre e contra-mestre, figuras de relevância dentro da Folia por conhecerem os versos - são os puxadores do canto.

2010 - Museu Afro Brasil - Pq Ibirapuera.

Para quem nunca foi não imagina quantas novidadades tem no museu no Pq. Ibirapuera. Imperdivel.
Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e administrada pela Associação Museu Afro Brasil - Organização Social de Cultura.
 
O Museu conserva um acervo com mais de 5 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XV e os dias de hoje. O acervo abarca diversas facetas dos universos culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas como a religião, o trabalho, a arte, a diáspora africana e a escravidão, e registrando a trajetória histórica e as influências africanas na construção da sociedade brasileira.
 
O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa, conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no Brasil. Localiza-se no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, no "Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega" – edifício integrante do conjunto arquitetônico do parque projetado por Oscar Niemeyer na década de 1950. Oferece diversas atividades culturais e didáticas, exposições temporárias, conta com um teatro e uma biblioteca especializada.
 
Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil nasceu por iniciativa de Emanoel Araujo, artista plástico baiano, ex-curador da Pinacoteca do Estado de São Paulo e atual curador do museu. Em 2004, Araújo - que já tentara frustradamente viabilizar a criação de uma instituição voltada ao estudo das contribuições africanas à cultura nacional - apresentou a proposta museológica a então prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. Encampada a ideia pelo poder público municipal, iniciou-se o projeto de implementação do museu. Foram utilizados recursos advindos de patrocínio da Petrobrás e do Ministério da Cultura (Lei Rouanet).
 
Para formar o acervo inicial, Emanoel Araujo cedeu 1100 peças de sua coleção particular em regime de comodato. Ficou decidido que o museu seria instalado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega. A 23 de outubro de 2004, o Museu Afro Brasil foi inaugurado, na presença do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e de outras autoridades