03 de Maio de 2012
O Grito, de Edvard Munch, é vendido por mais de US$ 119 milhões
O quadro "O
Grito", do pintor norueguês Edvard Munch (1863-1944), foi vendido por US$
119.922.500 pela Sotheby's de Nova York. A estimativa era a de que o quadro
alcançasse US$ 80 milhões. O valor estabelece um novo recorde de preço para
obras arrematadas em leilão, superando a marca alcançada pela pintura "Nu,
Folhas Verdes e Busto", de Pablo Picasso (1881 - 1973), vendida por US$
106,5 milhões pela Christie's em 2010. Além dessas, apenas outras duas obras já
ultrapassaram os US$ 100 milhões em um leilão: o quadro "Menino com
Cachimbo", de Picasso, vendida por US$104,1 milhões em 2004, e a escultura
"O Homem Caminhando I", de Alberto Giacometti (1901 - 1966),
arrematada por US$ 104,3 milhões em 2010.
A tela vendida ontem é uma das quatro versões de "O Grito", duas em óleo e duas em pastel. Três estão em museus na Noruega. A que foi leiloada pela Sotheby's, um pastel pintado em 1895, pertencia ao empresário Peter Olsen, cujo pai, Thomas, era mecenas, vizinho e amigo do artista. Trata-se da única versão a trazer um poema de Munch, no qual ele escreve sobre o trabalho. "Tremendo de angústia - Senti o grande grito na natureza", diz um trecho do texto. Para apresentar a obra a Sotheby's chegou a produzir um trailer que se aproxima mais da linguagem cinematográfica do que publicitária.
Quando a pintura foi apresentada no leilão, ladeada por dois guardas, um zunzunzum tomou o salão. Os lances começaram em US$ 40 milhões e, no início, sete compradores apresentaram seus lances. Mas a disputa acabou se concentrando entre dois candidatos, cujas ofertas eram repassadas por telefone. Após cerca de 12 minutos de disputa, o preço final foi atingido. Dos US$ 119,9 milhões, US$ 12,9 milhões são a comissão da casa de leilões, que não forneceu informações sobre o comprador.
Embora 15 dos 76 lotes não tenham sido vendidos, a Sotheby's conseguiu US$ 330,6 milhões com o leilão, que durou duas horas. A segunda obra a atingir o maior preço foi um retrato de Dora Maar pintado por Picasso, vendido por US$ 29,2 milhões (abaixo da expectativa, que era de US$ 30 milhões). A terceira foi "Primavera Necrofílica", de Salvador Dalí (1904 - 1989), arrematada por US$ 16,3 milhões (a estimativa era de US$ 12 milhões).
A casa de leilões Christie's colocou seus lotes à venda na terça-feira, um dia antes da Sotheby's. O destaque ficou com o quadro "Um Jogador de Cartas", de Paul Cézanne (1839-1906), vendido por US$ 19,12 milhões. A obra, considerada perdida por quase 60 anos, é uma aquarela preparatória para a série "Jogadores de Carta", pintada entre 1890 e 1896.
Extra Online
A tela vendida ontem é uma das quatro versões de "O Grito", duas em óleo e duas em pastel. Três estão em museus na Noruega. A que foi leiloada pela Sotheby's, um pastel pintado em 1895, pertencia ao empresário Peter Olsen, cujo pai, Thomas, era mecenas, vizinho e amigo do artista. Trata-se da única versão a trazer um poema de Munch, no qual ele escreve sobre o trabalho. "Tremendo de angústia - Senti o grande grito na natureza", diz um trecho do texto. Para apresentar a obra a Sotheby's chegou a produzir um trailer que se aproxima mais da linguagem cinematográfica do que publicitária.
Quando a pintura foi apresentada no leilão, ladeada por dois guardas, um zunzunzum tomou o salão. Os lances começaram em US$ 40 milhões e, no início, sete compradores apresentaram seus lances. Mas a disputa acabou se concentrando entre dois candidatos, cujas ofertas eram repassadas por telefone. Após cerca de 12 minutos de disputa, o preço final foi atingido. Dos US$ 119,9 milhões, US$ 12,9 milhões são a comissão da casa de leilões, que não forneceu informações sobre o comprador.
Embora 15 dos 76 lotes não tenham sido vendidos, a Sotheby's conseguiu US$ 330,6 milhões com o leilão, que durou duas horas. A segunda obra a atingir o maior preço foi um retrato de Dora Maar pintado por Picasso, vendido por US$ 29,2 milhões (abaixo da expectativa, que era de US$ 30 milhões). A terceira foi "Primavera Necrofílica", de Salvador Dalí (1904 - 1989), arrematada por US$ 16,3 milhões (a estimativa era de US$ 12 milhões).
A casa de leilões Christie's colocou seus lotes à venda na terça-feira, um dia antes da Sotheby's. O destaque ficou com o quadro "Um Jogador de Cartas", de Paul Cézanne (1839-1906), vendido por US$ 19,12 milhões. A obra, considerada perdida por quase 60 anos, é uma aquarela preparatória para a série "Jogadores de Carta", pintada entre 1890 e 1896.
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